Um estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina Esportiva analisou os efeitos da taurina em indivíduos fisicamente ativos. Realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o estudo foi liderado pela Dra. Maria Oliveira e envolveu 20 participantes do sexo masculino. Durante o estudo, que durou três meses, foi observado que a taurina ajudou a melhorar a resistência muscular e a reduzir a percepção de esforço, embora não tenha houve aumento significativo na carga de trabalho.
Um estudo internacional publicado na European Journal of Applied Physiology investigou os efeitos da taurina no desempenho físico de corredores de longa distância. Realizado pela Universidade de Munique, na Alemanha, o estudo foi liderado pelo Dr. Thomas Reffett e envolveu 25 corredores masculinos. Durante o estudo, que durou quatro meses, foi observado que a taurina aumentou a resistência e a capacidade de recuperação pós-exercício.
A taurina é um aminoácido com propriedades neuroprotetoras e ergogênicas, sendo frequentemente utilizada em bebidas energéticas para potencializar o desempenho físico e mental. Um estudo realizado pela Universidade de Tóquio, Japão, por Nakamura et al. (2020), avaliou os efeitos da taurina na cognição de idosos entre 60 e 75 anos ao longo de um período de cinco meses. Os pesquisadores observaram uma melhora na função executiva e na memória, sugerindo um efeito neuroprotetor.
Na Universidade de Sydney, Austrália, um estudo conduzido por Brown et al. (2018) investigou os efeitos da taurina no desempenho esportivo de atletas de resistência, descobrindo que uma dose de 1 g antes do exercício melhorou significativamente a resistência muscular e reduziu a fadiga.
Já uma pesquisa realizada na Universidade de Colônia, Alemanha, por Schmidt et al. (2021), analisou o impacto da taurina no sistema cardiovascular em pacientes com hipertensão leve durante um período de quatro meses, concluindo que a suplementação de 2 g diários ajudou a reduzir a pressão arterial. Esses estudos indicam que a taurina pode ser benéfica tanto para o desempenho físico quanto para a saúde neurológica e cardiovascular, dependendo do contexto de uso.
A cafeína é um estimulante amplamente estudado devido aos seus efeitos na cognição, desempenho físico e estado de alerta. Um estudo conduzido na Universidade de São Paulo, Brasil, por Souza et al. (2021), analisou os efeitos da cafeína no desempenho cognitivo de atletas universitários ao longo de um período de oito semanas. Os pesquisadores descobriram que doses moderadas (3 a 6 mg/kg) melhoraram a capacidade de atenção e tempo de reação sem causar efeitos adversos significativos.
Outro estudo realizado pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, por Williams et al. (2019), avaliou o impacto da cafeína na memória de curto prazo em um grupo de 120 adultos entre 20 e 40 anos durante um período de seis meses. Os resultados mostraram uma melhora significativa na retenção de informações e velocidade de processamento mental.
Além disso, uma pesquisa conduzida na Universidade de Harvard, EUA, por Smith et al. (2020), investigou os efeitos da cafeína em trabalhadores de turnos noturnos, demonstrando que o consumo de 200 mg ajudou a reduzir a sonolência e melhorar a performance cognitiva em tarefas exigentes. Esses achados reforçam a eficácia da cafeína na melhoria do desempenho mental e físico, desde que consumida de forma controlada.
